O meia Escudero resumiu, em só uma palavra, a leve punição que recebeu em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter sido flagrado em exame antidoping: "aliviado". Ele tomou uma medicação indicada pelo departamento médico do Vitória para curar uma sinusite e pegou gancho de 30 dias. O máximo era de dois anos. O problema é que a substância é proibida. Por isso, o médico Ivan Carillo pegou um ano de punição no mesmo julgamento. Vai passar todo esse período sem poder assinar, falar em nome do clube ou sentar no banco de reservas.

Como já cumpriu toda a pena preventiva, Escudero já pode enfrentar o Vasco no jogo desta quarta-feira, às 19h30, em São Januário. Durante o julgamento, ele relatou o uso do medicamento. "Com a receita em mãos, mostrei ao clube e me liberaram. Comprei e tomei. A última vez que tomei foi na manhã do jogo", diz ele, se referindo à partida contra o São Paulo, no Barradão, quando ele foi flagrado no exame.

A advogada Patrícia Saleão responsabilizou o departamento médico do Vitória. "Se o jogador for responsabilizado pelo erro do DM, ele não vai poder nem comer mais no clube, não vai poder confiar", disse. Ao final da votação, a punição de Ivan Carillo ficou configurada em quatro anos, mas o presidente da comissão, Paulo Valed, acompanhado pelos demais auditores, decidiram diminuir a pena do médico. O presidente Alexi Portela também esteve no julgamento. Escudero ficou de fora dos últimos nove jogos do Vitória na Série A.

*iBahia.