Uma polêmica envolvendo a banda Filhos de Jorge gerou um burburinho nas redes sociais durante esta semana. Isso porque o grupo tocaria na nona edição da Lavagem da Cidade Nova, em Feira de Santana, no domingo (07), mas não subiu ao palco como era previsto.
O motivo, segundo os relatos de algumas pessoas que estavam no local, teria sido porque um produtor achou que o público era feio e ainda reclamou por não ter rosas vermelhas e uísque no camarim. Após o ocorrido, os donos do evento prometeram prestar uma queixa.
Na manhã desta quarta-feira (10), a assessoria da banda divulgou uma nota esclarecendo o real motivo por não ter se apresentado na festa.
"A estrutura para atender à equipe não correspondia ao que tinha sido acordado, o que no universo musical é chamado de check list. Para chegar ao que seria um backstage, mas conhecido como fundo de palco, a rapaziada do axé percussivo baiano teria que descer do ônibus e caminhar até o espaço da apresentação", diz a nota.
Os motivos não pararam por aí. De acordo com a assessoria, os promotores não facilitaram o trabalho dos músicos, que teriam de transportar seus equipamentos até o camarim. Por falar do camarim, segundo a nota, o local não correspondia às exigências: inacabado, sem decoração adequada e sem o mínimo de conforto.
"A falta de condições estruturais foi o real motivo do cancelamento da apresentação. Uma vez que o trabalho da banda é serio, responsável e profissional, esperamos que o público entenda que o famoso 'jeitinho brasileiro', pratica comum para se resolver questões no país, comprometeria a qualidade do show", completa a assessoria.
Antes de concluir o esclarecimento, a banda pede desculpas aos seus fãs e agradece pela atenção de todos. "Tal decisão não é fácil de ser tomada e que é obrigação do artista oferecer um serviço de qualidade ao seu espectador. Na certeza de contarmos com a compreensão dos feirenses, pessoas que nesses cinco anos somam ao nosso sucesso, cantando nossas músicas e fazendo nossas coreografias, nosso muito Obrigado por fazer parte de nossa história". Fonte: IBahia