O pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, preso pela Polícia carioca, na noite da última terça-feira (7), acusado de estupro, já vinha sendo investigado há cerca de dois anos. Conforme matéria exibida no programa Conexão Repórter, apresentado pelo Jornalista Roberto Cabrini, no SBT.

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Durante matéria exibida fies acusaram o líder evangélico.


Depois das acusações o pastor voltou a ser destaque na mídia nacional no programa dominical Fantástico, da Rede Globo de Televisão, como o Salvador daqueles que estavam sendo sentenciados a morte por traficantes.

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Durante entrevista o pastor faz vários relatos que já salvou mais de 500 pessoas, entre elas homens e mulheres, condenados pelo tribunal do tráfico momentos antes de suas execuções.

Marcos Pereira, foi preso suspeito de ter estuprado seis fiéis. Entre as vítimas está a ex-mulher e uma jovem que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos. A polícia apura a possibilidade de outras mulheres terem sido abusadas.

Segundo informações do G1 ao ser encaminhado para a delegacia, o pastor não quis comentar a prisão e disse que não sabia quais eram as acusações. "Não tenho ideia", disse. Imagens gravadas pela Polícia Civil do Rio mostram o momento da prisão de Marcos Pereira.

"Ele tinha um comportamento semelhante quando estuprava as mulheres dentro da própria igreja. Ele dizia que elas estavam possuídas, demoniadas e ele fazia crer que a única forma que essas pessoas pudessem ser libertadas daquele demônio era tendo relação com uma pessoa santa", afirmou o delegado Márcio Mendonça.

Marcos Pereira também é investigado por homicídio, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele foi transferido nesta quarta para o Complexo de Bangu, na Zona Oeste. Trinta pessoas já prestaram depoimento contra o pastor.

De acordo com as investigações, parte dos crimes ocorreu em um apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana. O local seria usado pelo pastor para promover orgias e violência sexual. O imóvel, avaliado em R$ 8 milhões, está registrado em nome da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

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