Quem vai fazer a travessia Salvador-Itaparica durante todo o carnaval vai contar com cinco embarcações disponíveis para o transporte de passageiros. Segundo a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), o sistema ferry boat opera nesta quinta-feira (07) com o Anna Nery, Rio Paraguaçu, Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Pinheiro.
Ainda de acordo com a Agerba, no momento o tempo de espera para veículos é de aproximadamente duas horas. Já para os pedestres, a fila de embarque permanece tranquila, com espera aproximadamente de uma hora.
O sistema fery-boat está operando no esquema bate-volta, para atender a demanda do feriadão. Além do Sistema Ferry-Boat, a travessia Salvador-Itaparica também pode ser realizada pelas lanchas, que saem do Terminal Marítimo da Avenida da França, em frente ao Mercado Modelo, no Comércio, para a Praia do Duro, em Mar Grande, em Itaparica.
Empresa nova
O diretor executivo da Agerba, Eduardo Pessôa, afirmou na última segunda-feira (5) que a Internacional Marítima, empresa escolhida pelo Governo do Estado para gerir o sistema sob contrato emergencial de 180 dias, deve assumir o comando da travessia na primeira quinzena de março.
A previsão foi feita durante uma audiência pública promovida pelo Ministério Público. No encontro, a promotora de Justiça Rita Tourinho, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (Gepam), cobrou da Agência um cronograma de normalização do serviço.
Em resposta, Pessôa disse apenas que cinco ferries vão operar no Carnaval. “Sabemos que não é o suficiente”, reconheceu. Segundo Pessôa, outros dois ferries voltam a operar em março. Além disso, a expectativa é que até julho o Governo já tenha adquirido mais duas embarcações.
A gestão da Internacional Marítima começa assim que a caducidade do contrato com a TWB Bahia for decretada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). O MP, que aponta uma série de irregularidades na operação da TWB, pede celeridade na justiça do pedido de indisponibilidade dos bens dos gestores da concessionária.Fonte Correio