Um assalto ao Banco do Brasil de Malhada, a 899 km de Salvador, terminou com a morte de um dos assaltantes nesta sexta-feira (15). O grupo formado por seis homens invadiu a agência na madrugada e usou dinamite para explodir dois caixas eletrônicos.
Dois criminosos ficaram feridos – um deles morreu e o outro está internado. O delegado Adir Pinheiro Júnior, titular de Malhada, explica como ocorreu a ação: "eles fizeram duas explosões, primeiro uma de menor proporção e outra de maior. Na última, que foi muito forte, vizinhos do prédio acordaram e viram um homem pedindo socorro com um ferimento grave no braço".
O corpo do assaltante foi encontrado em uma Strada vermelha abandonada em uma rua na cidade de Serra de Ramalho. No bolso da calça dele, os policiais encontraram documentos falsos. Já o criminoso visto pelos vizinhos do banco buscou atendimento em um hospital também em Serra do Ramalho. Segundo o delegado, ele inventou uma história para não ser encontrado pela polícia.
"Chegou um homem no hospital dizendo que o carro dele havia sido roubado e que o bandido o esfaqueou no braço. Mas o enfermeiro e um médico viram que o ferimento era incompatível com o ferimento de faca e chamaram a polícia. Ele confessou então para o delegado que tinha participado do assalto", explica.
Os demais integrantes da quadrilha fugiram em um Gol preto e são procurados na região. Na agência, policiais encontraram R$ 26 mil abandonados pelo grupo.
Adir Pinheiro acredita que o grupo tenha usado dinamite especial nas explosões. “Eles subestimaram o potencial dessa dinamite. Ela é em gel e não tem pólvora, mas tem um grande poder de destruição”, afirma.
Ataque simultâneo em Barra
No final da manhã de quinta (14), duas agências bancárias da cidade de Barra, no Oeste da Bahia, também foram assaltadas. A quadrilha de quinze homens armados dividiu-se em três grupos e atacou de forma simultânea o Banco do Brasil e o Bradesco.
Os dois bancos ficam na mesma rua, no centro da cidade, e são separadas por cerca de 100 metros, o que facilitou a ação. Enquanto parte da quadrilha rendia os funcionários e clientes nas agências, o restante ficou nas ruas da cidade atirando para o alto.
Os bandidos fugiram em dois carros e levaram sete reféns nos capôs e sentados nas janelas dos veículos. Antes de fugir, eles queimaram outros três carros e abandonaram uma Kombi atravessada em uma ponte que dá acesso à cidade de Ibotirama, para dificultar a perseguição policial. Fonte: Correio