Nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, foi nomeado oficialmente pelos delegados do Partido Republicano como candidato para um segundo mandato de quatro anos durante.
O norte-americano que não era esperado em Charlotte, apareceu de surpresa e fez um discurso embalado por distintas censuras aos seus rivais do Partido Democrata.
Inicialmente, Trump atacou os democratas por não terem citado o nome de Deus durante a convenção deles, realizada na semana passada. Na sequência, ele afirmou que os opositores “estão usando a Covid-19 para roubar as eleições”.
Em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), e do consequente risco de contaminação nos locais de votação, os democratas têm insistido na votação remota, por correio, à qual Trump se opõe.
Sobre a medida de alguns estados enviarem cédulas às casas das pessoas, Trump disse que a ação representa uma espécie de “colheita eleitoral”, e garantiu que “essa é a maior trapaça na história da política, não falo só do nosso país […] Temos que ter muito, muito cuidado’, frisou Trump.
Ademais, Trump ainda criticou os democratas pelo seu plano de energia, que acabaria com o “fracking” (uma forma de extrair óleo da terra).
Por fim, ele também comentou sobre política comercial. De acordo com Trump, serão concedidos “créditos para empresas que trouxerem empregos da China”, além da autorização para “impor taxas aos países que tiram vantagem dos EUA. Há países que nos impõem alíquotas e não retaliamos”.
O presidente ameaçou as cidades santuários, onde imigrantes não são presos para serem deportados.