Foto: Arquivo RMS.Secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins.O secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins, pré-candidato à prefeitura do município de Candeias, concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira (5), ao Jornal da Sucesso, da Sucesso FM. Durante o programa o secretário conversou com o radialista Roque Santos sobre o lançamento de sua pré-candidatura, a sua atuação no governo do estado e outros assuntos ligados à política.
No ramo da política, o secretário ressaltou que a sua dedicação é voltada para projetos que tenham como principal foco a população. “Nós quando fundamos o Partido dos Trabalhadores em 1978, ninguém acreditava que chegaríamos aonde chegamos. Eu faço parte dessa história também, de um projeto político. E para nós o mais importante é um projeto político que discuta claramente as questões relacionadas à população”, afirma.
Apesar de ser filho de Candeias e ter confirmado que seus pais moram no município, a pré-candidatura de Carlos Martins é alvo de duras críticas de parte dos moradores da cidade. O “abandono” – palavras da população – do lugar seria o principal motivo da resistência à aceitação do retorno do político à cidade. “Mesmo estando fora de Candeias eu atuei muito fortemente em várias questões lá. Só para você ter uma exemplo, em 2001, eu fiz parte de uma equipe técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que fez um Plano Diretor Urbano para nossa cidade”, se defende o secretário.
O secretário disse ainda que quando foi delegado regional do Trabalho “fizemos várias discussões lá dentro de Candeias. Fomos responsáveis, por exemplo, pelo adicional de periculosidade para uma turma que trabalhava lá na construção das tubovias, fomos também responsáveis por ajudar a fundação do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Candeias, ou seja, a minha história está sempre ligada intimamente a Candeias”, destaca.
Segundo Carlos Martins, a sua escolha como pré-candidato a prefeito de Candeias pelo Partido dos Trabalhadores foi fruto de unidade interna. “Fomos o primeiro a conseguir uma unidade interna. Todos os candidatos retiraram suas candidaturas para me apóias, foi isso que aconteceu”, relata.
Apesar de reconhecer a força dos nomes da vereadora Marivalda (PT) e do vice-prefeito Loteba, Carlos afirma que tinha o melhor nome. “Nós discutimos muito fortemente com todo mundo, avaliamos as possibilidades, evidentemente que a vereadora Marivalda e o vice-prefeito Loteba são dois nomes muito fortes na nossa cidade pela história de luta, mas chegou um determinado momento que chegamos à conclusão que meu nome era a melhor opção”, conclui.
Por Henrique da Mata
