O pré-candidato a prefeito de Camaçari pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Oswaldinho Marcolino, foi o entrevistado desta quinta-feira (12), no Jornal da Sucesso, da rádio Sucesso FM. A entrevista comandada pelo apresentador Roque Santos foi recheada de perguntas picantes que, por vezes, desconcertava o jovem político de Camaçari. Além de responder perguntas de dentro do estúdio, Oswaldinho ouviu e respondeu às perguntas dos ouvintes que ligavam para o programa.
Como era de se esperar, Roque Santos não se deu por quieto enquanto não arrancou de Oswaldinho a afirmação de que ele sairia candidato mesmo sem o apoio da outra banda da oposição. “Eu vou sair candidato, independente do que for decidido na oposição”, afirmou.
Roque ainda brincou com o entrevistado, dizendo a hora, a data e o dia do mês em que o pré-candidato estava garantindo a toda população de Camaçari e o restante da Região Metropolitana de Salvador, território de alcance da rádio, que é candidato certo nas eleições para prefeito este ano.
Ao tocar no assunto, Oswaldinho criticou a atitude do ex-prefeito de Camaçari, José Reis Tude, em relação às eleições de 2008. “Tude não agiu corretamente com a população que apostava nele e queria o seu nome como candidato. Tudo bem que ninguém é obrigado a se candidatar contra a vontade, mas ele poderia ao menos ter apoiado os candidatos da oposição. Ao contrário, apoiou Raimundo Blumetti (atual secretário de Relações Internacionais)”, disse.
Na conversa sobre o ex-prefeito Tude, Oswaldinho chegou a dirigir elogios ao prefeito Luiz Caetano. Segundo ele, o petista demonstra ter coragem e vontade política. “Ele pode ter seus defeitos, mas quando o assunto é eleição ele encara de qualquer jeito, mesmo que sabendo que corre o risco de perder. Sempre foi assim com ele”, relatou.
Quanto à decisão final sobre a sua candidatura, Oswaldinho colocou as pesquisas como determinantes para a batida do martelo. “As pesquisas indicam que Camaçari quer algo novo, não a velha política que está aí há anos. Eu ando pelas ruas todos os dias e ouço das pessoas discursos inovadores”, argumentou.
Por Henrique da Mata