Enquanto a Bahia enfrenta o oitavo dia de greve da Polícia Militar (PM), os policiais de Alagoas, Acre e Espírito Santo se articulam em assembleias para discutir a deflagração do movimento grevista nos três estados.
O presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Pedro Queiroz, voltou a afirmar que “não há um orquestramento para uma greve nacional”, mas revelou que o descontentamento da categoria diante da condução das negociações pelo governo da Bahia pode espalhar o movimento pelo país. “A atitude do governo baiano e federal, com opressão e agressões a PMs, tem causado um desconforto geral em todos os policiais. Como você vê um irmão seu tomando um tiro de borracha e não fica irritado?”, indagou.
De acordo com o presidente da Anaspra, ainda que a movimentação em torno das assembleias não signifique indicativos de paralisação nos três estados, a “opressão contra o movimento na Bahia motivou a solidariedade em todos os PMs do país”.