Às vezes, datas comemorativas relacionadas a pessoas, tais como o ‘Dia das Mães’, ‘Dia dos Pais’ e até o Natal, em que se comemora o nascimento de Jesus, tendem a ser criticadas, com a justificativa de que se deveria considerar o dia destes como todos os dias e não somente serem lembrados em uma data.
O Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, 08 de março, é mais um exemplo do tipo. Apesar da crítica ter certo fundamento – é preciso valorização diária – a importância de se ter um dia mais especial é indiscutível, onde as pessoas parem um pouco e ao menos reflitam sobre a relevância do centro da comemoração.
O Dia da Mulher é todo dia. Afinal, diariamente, bilhões de pessoas do sexo feminino acordam para enfrentar mais uma jornada de um presente chamado ‘vida’.
E a vida está aí para mostrar quem são as mulheres. Tidas como o ‘sexo frágil’, elas na verdade, são muito fortes.
Muitas se desdobram para dar conta de tantos papéis ao mesmo tempo – mãe, filha, esposa, funcionária, e ainda precisam se lembrar de seu papel único – ser mulher.
Ser mulher não é tarefa fácil (e só uma mulher tem respaldo suficiente para dizer isto). Mulher é luta, é sofrimento; mulher são dores; mulher é sensibilidade, é TPM; mulher é coragem. Mulher é incerteza, mas também segurança; mulher são defeitos, mas também delicadeza.
E, para melhor descrevê-la, só perguntando a uma delas o que é ser mulher:
“Para mim mulher é mãe, é vida, é provedora. Ela sempre concilia, educa, protege – até os animais sempre têm a função de proteger” (Alessandra Ramos, 36 anos, supervisora de Pós-vendas).
Mulher é tudo. Mulher é nada. Ou um meio-termo, quem sabe. Coube aos homens a difícil tarefa de entender tudo isto. Se um dia conseguirem, parabéns a eles. Mas, em caso negativo, certamente terão tentado compreender o universo todo particular deste ser ímpar chamado ‘mulher’.
Uma homenagem do RMS Notícias.