O prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano (PT), falou na manhã desta segunda-feira (19), em entrevista ao programa Jornal da Sucesso, da Sucesso FM (93.1) sobre a greve dos servidores do município e criticou a forma como está sendo feita a paralisação. De acordo com Caetano, a manifestação está sendo feita por pessoas que não vivem no município, o que, para ele, tira a credibilidade do movimento. “O pessoal todo de fora fica fazendo agitação, que faz política contra a gente. Uma parte que faz é de Salvador, que não viveu aqui no passado”, ressaltou.
O projeto de lei que reajusta o salário do servidor, segundo o prefeito, já deveria ter sido entregue à Câmara. “Já era para ter mandado para a Câmara o projeto de lei, já era para ter recebido. Não vai ter tempo, agora tem que fazer o acordo para poder a gente mandar para a Câmara esse projeto de lei, já não recebe esse mês porque não dá mais tempo colocar o reajuste em folha, porque tem que ser aprovado pela Câmara”, conta.
Caetano desqualificou o movimento feito pelos servidores. “A passeata que ia ser…que botou todos os órgãos de imprensa e só quem estava lá foram quatro ou cinco pessoas que não são nem da prefeitura, não são funcionários públicos, não são nada”, atacou.
Apesar do ataque feito ao movimento dos servidores, Caetano afirmou que respeita a paralisação e lembrou que a mesa de negociação está a disposição dos servidores. “Portanto, eu respeito, a mesa de negociação está aberta, tem Franco, tem Camilo, o vereador Marcelino tem acompanhado de perto, o vereador, Teo, Paulinho, os vereadores da nossa base”, disse.
Para Caetano, a negociação deve ter um limite. E a dele, segundo ele, é a lei. “Eu vivo com um limite, e o meu limite é o limite da lei. Eu não posso ultrapassar o limite da lei. E nesse sentido, nós vamos buscar um caminho para que todo esse problema seja solucionado”, esclarece.
Por Henrique da Mata