O ex-policial militar Marco Prisco, líder do movimento grevista da PM que ocorreu entre os dias 31 de janeiro e 9 de fevereiro na Bahia, foi liberado da prisão na tarde desta sexta-feira (23), segundo informações da Secretaria de Assuntos Penais (Seap). Ele estava detido no presídio público da capital desde o dia 9 de fevereiro.
Na quarta-feira (21), o cabo Paulo Hohenfeld, que também estava preso desde o fim do movimento, foi solto, por volta das 11h. Segundo a advogada Ruth Serravale, a liberdade provisória foi expedida pela 2ª Vara Crime do Estado. Um dos advogados do ex-PM, Jonas Benicío, informou ao G1 que Prisco vai responder ao processo em liberdade.
Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o policial Antônio Angelini, que foi preso junto com Prisco no dia da desocupação da Assembleia Legislativa, também foi solto nesta semana.
Ainda de acordo com o TJ-BA, sete policiais que participaram da greve tiveram a revogação de prisão aceita pela Justiça nesta semana. Por meio de nota, o Tribunal de Justiça informou que a juíza Paula Miranda, da 2ª Vara Criminal, aceitou o pedido de revogação com base na reclamação do Ministério Público da Bahia, que diz que os suspeitos não ameaçam mais a ordem pública, motivo pelo qual respondem a processo na Justiça.
Informações do G1