Conforme informações contidas em um documento do Ministério Público (MP), que foram divulgadas na sexta-feira (4) pela Globo News, onze servidores oriundos do gabinete do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), são investigados como supostos funcionários fantasmas na Câmara do Rio. Segundo o documento, eles teriam recebido cerca de R$ 7 milhões, desde 2001.

Os R$ 7 milhões foram atualizados para os dias atuais, e são mencionados em um ofício que integra a investigação, cujo alvo é Carlos, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Na denúncia, um dos assessores suspeitos, que ficou por quase 10 anos no gabinete de Carlos, teria recebido cerca de R$ 1.476.780,60.

O MP também frisa que somente cinco dos servidores investigados tinham crachá, fato que dificultava o controle de quem era realmente colaborador do gabinete e de quem agia como trabalhador fantasma.

Com isso, dois procedimentos para apurar o uso de funcionários fantasmas e a prática de ‘rachadinha’ no gabinete de Carlos Bolsonaro, foram abertos pelo MPRJ.

O órgão tomou como base as duas denúncias feitas pela revista Época, em junho de 2019. À época, a publicação dizia que Carlos havia empregado sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do pai, Jair Bolsonaro.

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