O índice de criminalidade em Camaçari vem crescendo a cada dia e a população questiona a atuação do sistema de Ronda Ostensiva Monitorada Eletronicamente (ROME), através de câmeras.

  Com intuito de explicar o projeto e esclarecer dúvidas, o comandante do 12º Batalhão Militar, Ivanildo Castro, esteve presente na sessão de quinta-feira (7), na Câmara de Vereadores.

Atualmente a ROME monitora as localidades de Machadinho (Cascalheira), Parafuso e Montenegro, Radiais A e B, Centro Comercial, Lama Preta, Gleba B, Av.

Luis Eduardo Magalhães, Rodoviária, Bairro Novo, Limoeiro, Avenida Jorge Amado, Gleba A e Gravatá.

Castro explicou que são instalados botons (chip´s) nos locais e uma dupla de policias sob motocicletas coleta os dados diariamente, registra as ocorrências e encaminha os dados eletronicamente para os computadores do 12º batalhão.

Cada dupla é responsável pela ronda em determinado trecho e ficam com um celular da corporação para ficar a disposição da população em caso de ocorrências.

“A intenção é diminuir o tempo de chegada da polícia em situações de risco de segurança”, diz.

A população questiona os critérios de escolha dos bairros para o monitoramento.

O morador e presidente da associação do Phoc II, Adonias, indagou porque o bairro em que reside não está incluso.

“Houveram mortes de jovens nos Phoc´s I, II e III que até hoje ninguém sabe de nada”, reclama.

Para Patrícia de Jesus que mora no Parque Verde há 6 anos, o projeto deveria contemplar os bairros mais periféricos.

“Quero ver as viaturas comparecerem para fazer ronda nos bairros mais carentes em que a violência e a criminalidade está crescendo”, ressalta

Segundo o comandante Castro, os critérios para instalar as câmeras são baseados nos índice de criminalidade do local, ou seja, através dos registros de ocorrências realizadas na Delegacia.

“Registrem a queixa, mesmo que não tenham esperança de recuperar o bem roubado, isso entra na estatística e nos ajuda a mapear os locais mais perigosos” e acrescenta.

“Por causa do grande índice de assaltos na Gleba A e Gravatá, estes bairros foram inclusos no sistema de monitoramento”.

Castro ainda comentou que o número de policiais, viaturas, motocicletas, e equipamentos ainda é insuficiente.

“Não digo que Camaçari não tem violência, estamos trabalhando para diminuir os índices, porém a polícia tem trabalhado dentro dos recursos que tem atualmente”, fala.

A violência na forma de abordagem foi outro ponto destacado por muitos.

O comandante reconhece e diz que procura orientar os policiais na tentativa de coibir esse tipo de conduta.

Ele também informou que a comunidade pode comparecer pessoalmente no 12º batalhão tanto para fazer queixas quanto solicitar visitas nos bairros.

Anote os locais de monitoramento e os telefones para contato em situação de emergência:
Central de Operações: 190
Parafuso: 9987-2260
Lama Preta: 9984-8843
Radial A e B: 9987-2331
Centro Comercial: 9982-9769
Av.

Luis Eduardo / Bairro Novo / Limoeiro / Rodoviária / Av.

Jorge Amado: 9979 – 4573
Bomba: 9982-9769

Fonte:nossa metrópole