Os voos com procedência do Brasil podem voltar a pousar em qualquer um dos 149 aeroportos internacionais dos Estados Unidos (EUA) a partir desta segunda-feira (14/9).
O governo norte-americano havia revogado parte das restrições para brasileiros entrarem no país, que foram colocadas em prática no fim de maio deste ano, em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Anteriormente, o desembarque estava restrito a 15 aeroportos, com centros médicos maiores e procedimentos mais rígidos.
Ademais, além do Brasil, a flexibilização da medida também será aplicada para aeronaves que saírem da China (com a exceção das regiões de Macau e Hong Kong), Irã, Reino Unido, Irlanda, e dos 26 Estados que compõe a Zona de Schengen, na União Europeia.
No entanto, o governo norte-americano frisa que o relaxamento das ações não é valido para turistas. Com isso, se o passageiro embarcar do Brasil, da China ou de países com restrições, e não tiver visto de residente ou de trabalho, green card ou não for cidadão americano, as restrições de entrada seguem vigentes.
O governo dos EUA ainda reforça que os passageiros não passarão mais pela rígida inspeção sanitária, uma vez que estão sendo priorizadas campanhas educativas e coleta de dados para monitoramento.
Essa primeira etapa de flexibilização ocorre somente na liberação para pouso em todos os aeroportos internacionais dos EUA e em cuidados sanitários, porém, já representa um avanço na conexão entre os países.
A previsão é de que o volume de trechos entre Brasil e EUA volte ao patamar pré-pandemia já em dezembro deste ano de 2020.
Veja abaixo as exigências para embarcar:
- Ser cidadão norte-americano;
- Ter green card;
- Ter visto de residente;
- Ter visto de trabalho;
- Ter visto especial (como o diplomático).