Ex-ministro da Integração Nacional (2007-2010) e hoje vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, o peemedebista foi derrotado por Wagner na disputa para o governo, em 2010. Aliado do PT no plano nacional, Geddel faz oposição ao petista na Bahia. Geddel diz ter recebido a informação na semana passada, da mesma fonte que o alertou, em 2003, sobre gravações ilegais em seus telefones. Na época, a PF concluiu que os grampos tiveram origem na Secretaria da Segurança Pública baiana, durante a gestão de aliados do senador Antônio Carlos Magalhães, adversário de Geddel. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Geddel disse que enviará nesta segunda-feira à PF os detalhes do suposto grampo. Ele não apontou quem seria o responsável, nem a motivação. "Não creio que tenha envolvimento do governador, não. Espero, inclusive, que não haja. "O governo baiano negou a acusação. Ao jornal A Tarde, Wagner disse que seu governo é "respeitador da lei". Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse só fazer escutas com autorização judicial e acompanhamento do Ministério Público.