O resultado coloca o estado como líder na geração de emprego no Nordeste no acumulado do ano e na oitava posição no ranking que classifica as unidades da Federação, segundo os seus respectivos saldos. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).
O saldo de setembro foi inferior ao verificado em igual período de 2010 (10.287 vagas) e no mês de agosto deste ano (7.143 vagas). No Brasil, foram gerados, em setembro, 209.078 postos, sendo que no acumulado deste ano a economia nacional totalizou 2.079.188 empregos. A região Nordeste registrou, no mês, 89.424 oportunidades. Com esse resultado, acumulou 288.376 empregos, no de janeiro a setembro.
Ao apresentar um saldo de 3.025 empregos em setembro, a Bahia, diferente dos resultados do primeiro semestre de 2011, ficou apenas com o sétimo maior saldo da região Nordeste. O resultado foi inferior ao dos estados de Alagoas (31.937 postos), Pernambuco (27.766 postos), Ceará (8.604 postos), Sergipe (4.649 postos), Rio Grande do Norte (4.567 postos), Paraíba (3.833 postos) e Maranhão (3.759 postos), e só superou o desempenho do estado do Piauí (1.284 postos).
Setores – O setor de serviços apresentou o maior saldo da Bahia, com a geração de 3.163 empregos formais. O comércio, o segundo maior, com 1.792 postos, sendo que o subsetor mais importante foi o de comércio varejista, correspondendo a 90,2% de seu saldo final.
Outro setor que apresentou saldo positivo foi a indústria de transformação, com 455 empregos, sendo que o subsetor de indústria de produtos alimentícios e bebidas foi o mais dinâmico, correspondendo a 68,6% do seu saldo final. O setor da extrativa mineral contabilizou um saldo de 204 postos de trabalho.
Serviços apresentou maior saldo com mais de 30 mil postos
No acumulado de janeiro a setembro, o setor serviços, com 30.554 vagas, respondeu pelo maior saldo. Neste setor, o subsetor mais importante foi o de comércio e administração de imóveis e valores mobiliários, correspondendo a 37,1% de seu saldo final.
O setor da agropecuária, com 14.624 empregos, e a indústria de transformação, com 10.906 postos, também tiveram saldos expressivos de janeiro a setembro. O setor de comércio apurou um saldo de 10.521 postos, sendo que o subsetor de comércio varejista foi o mais dinâmico, correspondendo a 79,3% do seu saldo final. No tocante ao setor da indústria de transformação, o subsetor indústria de produtos alimentícios e bebidas foi o mais dinâmico, representando 36,3% de seu saldo.
Os setores administração pública e serviços industriais de utilidade pública registraram saldos de, respectivamente, 75 e 46 postos de trabalho gerados. Os únicos setores que contabilizaram resultados de emprego formal negativo foram o de agropecuária e a construção civil, apurando, em setembro, um saldo de -2.229 e -481 postos de trabalho, respectivamente.
O setor da construção civil apurou um saldo de 9.914 postos, os Serviços Industriais de Utilidade Pública 1.677 postos de trabalho. O setor de Extrativa Mineral e Administração Pública registraram um saldo de 1.010 e 830 postos de trabalho gerados entre janeiro e setembro de 2011, respectivamente.
Salvador, Feira de Santana e Camaçari abriram mais vagas formais
A maior parte das vagas celetistas foi criada nos municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS), com novos 1.714 empregos, correspondendo a 56,7% do total de postos na Bahia, enquanto os municípios situados fora da região metropolitana foram responsáveis pela criação de 1.311 vagas (43,3%). No acumulado de janeiro a setembro, a participação do interior é de 47.116 postos, representando 58,9% de todas as vagas abertas no estado, ao passo que a RMS criou 32.920 empregos com carteira assinada, o equivalente a 41,1% das vagas celetistas.
Em setembro de 2011, Salvador, Feira de Santana e Camaçari destacaram-se com os melhores desempenhos na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia. Salvador gerou 1.320 empregos, Feira de Santana registrou 1.023 vagas e Camaçari apurou 487 novas contratações formais.