Em nota, a Secretaria Estadual da Educação confirmou a suspensão da docente e determinou a investigação do caso. De acordo com a mãe da menina, a educadora escreveu um bilhete dirigido aos pais, informando sobre a tarefa.
No texto, ela explica ter pedido à menina que entrasse numa sala de bate-papo com nome fictício, citando a idade real, para “analisar as propostas que receberia”. A professora teria justificado que o objetivo seria mostrar os riscos da internet. Ela pediu aos pais que monitorassem as conversas online da criança.
No texto, a mestra também solicita que as conversas fossem impressas e anexadas no trabalho. O caso foi levado ao Conselho Tutelar da cidade e também chegou ao Ministério Público. O promotor da Vara da Infância e da Juventude, Marcelo Mizumo, ainda analisará se cabem providências.
Ele disse que, em princípio, não parece ter havido prática de crime. De acordo com o relato da estudante, ela foi incumbida de marcar um encontro com um pedófilo em frente à catedral, no centro da cidade. O plano da professora era levar a garota até o local para tirar foto do suposto “papa-anjo”. De acordo com o Estadão, a mãe disse que a filha ficou tão nervosa com a incumbência que chegou a chorar, com medo de falar com os pais sobre o pedido da professora.