Apesar da limitação de determinadas atividades durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), alguns setores seguem apresentando um período fértil na Bahia: é o caso da produção de ovos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre deste ano de 2020, entre os meses de abril e junho, a Bahia bateu recorde na produção de ovos. Na avaliação do órgão, este foi o melhor resultado desde 1987.
A pesquisa detalha que nesses três meses avaliados, a Bahia produziu cerca de 14,1 milhões de dúzias de ovos, quebrando um outro recorde já alcançado no primeiro trimestre.
As galinhas poedeiras das granjas baianas produziram o equivalente a 34,2% a mais, em comparação ao período anterior.
A produção pulou para quase 40% no primeiro semestre.
No entanto, mesmo com um bom desempenho, o IBGE ressalta que a Bahia ainda representa apenas 1,4% da produção nacional, cuja liderança pertence ao Espírito Santo, seguido por São Paulo e Minas Gerais.
Há cerca de dois dias atrás, na sexta-feira (18/9), o Projeto de Lei 4534/20 incluiu o ovo como item essencial do grupo de alimentos que compõem a cesta básica no país. O texto altera o Decreto-Lei 399/38, que estabelece que a parcela do salário mínimo destinada a gastos com alimentação não pode ser menor ao custo da Cesta Básica Nacional.
Queda
A pesquisa também traz dados referentes a queda econômica em setores baianos. Na pecuária, a produção de leite caiu (-2,5%) entre abril e junho, com relação ao primeiro trimestre do ano.
A Bahia responde por 2,3% do leite produzido no país, o que significa dizer que a maior parte do alimento consumido no estado vem de fora.
Outras atividades que apresentaram queda, no mesmo período analisado, diz respeito ao abate de frango (-3,8%) e o abate de bovinos (-2,7%), com o menor resultado desde 2006.
Cadê o carro do ovo que sumiu?
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