De acordo com informações da assessoria de comunicação da Polícia Civil, um dos presos é o traficante Djavan Malhado, líder da quadrilha e mandante da chacina, que atua no tráfico de drogas e em ataques a caixas eletrônicos em Salvador. Com um grupo foram encontrados explosivos, como bananas de dinamite, uma pistola 380, grande quantidade de drogas diversas e ferramentas utilizadas para arrombamentos de caixas eletrônicos.
A chacina
Três pessoas morreram e uma ficou ferida no ataque promovido pelo grupo em outubro. Natan Lima da Silva, 20 anos, Jandira dos Santos, 43, e a adolescente Tainara Conceição Santos, 14 anos, foram mortos por volta das 21h em uma praça na rua Cristóvão de Pires, em Vila Nova. A mãe de Tainara, Odevania Conceição Santos, foi baleada de raspão.
Segundo moradores, mais de 20 homens chegaram em carros pretos e bicicletas procurando por um homem apontado como chefe de um ponto de drogas na região, conhecida como Pé Preto. Quando não o localizaram, começaram a atirar para todos os lados, atingindo as vítimas.
Os moradores contaram que os bandidos usavam coletes, tinham algemas e usavam armamento pesado. "Para eles tanto faz morrer um inocente como um indivíduo apontado como rival deles", disse o delegado Cláudio Meirelles.
Quatro dias após a chacina, moradores encontraram o corpo do estudante Abraão Felipe Ramos Marques, 15 anos, que estava desaparecido desde o dia da ação dos bandidos em Portão. Seu corpo foi encontrado no quintal de uma casa que fica atrás da praça onde a chacina ocorreu.