Segundo o jornal The Sun, especialistas acreditam que Julie desenvolveu uma alergia a um dos componentes químicos do produto devido à exposição repetida a ele.
Os médicos alertaram que mesmo que ela sobreviva, ficará com danos cerebrais permanentes. Nenhuma ligação definitiva foi feita entre o uso do produto e o estado de saúde de Julie, mas as luvas e o produto usado passarão por testes médicos.
Os profissionais acreditam que a substância química para-fenilenodiamina (PPD) – presente em 99% de todas as tinturas de cabelo – pode estar ligada à condição da paciente. A família informou que ela tinge os cabelos a cada seis semanas e nunca teve qualquer reação do tipo.
O caso de Julie vem após menos de um mês da morte da adolescente Tabatha McCourt, que sofreu um ataque após tingir os cabelos. Uma investigação ainda está em andamento para averiguar a causa exata da morte da jovem.
Depois de aplicar a tintura, Julie reclamou de não conseguir respirar e foi levada ao hospital pelo marido. No caminho, o coração dela parou de bater. Mesmo com a reanimação no hospital, o cérebro de Julie ficou muito tempo sem oxigênio.
A PPD é proibida na França, Alemanha e Suécia. Um estudo dos EUA ligou a exposição à substância ao aumento das taxas de câncer de bexiga. Segundo as regras da UE e na Grã-Bretanha, as tinturas podem conter apenas 6% do componente químico. A tintura da linha Preference, da L'Oreal, é vendida no Brasil.
De acordo com o The Sun, um porta-voz da L'Oreal disse que a empresa está muito preocupada com a situação grave de Julie, que fará para tudo para ajudar a família e a equipe médica, com informações que possam esclarecer o que aconteceu.