Seu Tomires, 52 anos, está de bem com a vida.
Ontem, o filho Fernandinho acertou sua volta ao lugar onde se projetou.
Não foi para o bairro do Banco da Vitória, em Ilhéus, onde o lateral-esquerdo de 30 anos foi criado, e sim para o Esporte Clube Vitória, de onde saiu para jogar em clubes como Porto, Vasco, Cruzeiro e Atlético Mineiro.
“Meu pai é rubro-negro, tava doido pra eu voltar”, conta Fernandinho, que chega hoje no final da manhã para assinar contrato até o final do ano.
“Tanto o Vitória quanto a Catuense, onde surgi, são os clubes que devo tudo que tenho hoje no futebol”.
O jogador, que passou pela Toca – como meia – entre 1998 e 2000, é o sétimo lateral-esquerdo à qual o Vitória recorre neste ano e tentará fazer o que Élton, Ernani, Eduardo, Léo, Iuri e Vítor Saba não conseguiram: convencer o torcedor.
Fernandinho estava sem clube após encerrar o vínculo com o Joinville, por onde disputou o Catarinense.
Segundo a assessoria do clube, ele não estava tendo bom rendimento e, alegando problemas particulares, pediu desligamento.
O lateral tem outra versão.
“Fui titular o tempo todo na meia.
Depois que (o técnico) Giba chegou, tive uma virose e ele colocou outro cara.
Como estava no final do campeonato, preferi sair.
Mas não teve nenhum problema”, contesta Fernandinho.
Apesar disso, ele conta que vinha mantendo a forma em Belo Horizonte e está pronto para jogar sábado, contra o Icasa.
* Fonte: CDB