De acordo com dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (8/10), após dispararem no primeiro semestre, em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada estão caindo no segundo semestre.
Em setembro, segundo a pasta, o total de pedidos recuou 10,6% em relação ao mesmo mês de 2019.
Segundo informações da Agência Brasil, desde o início de junho deste ano, o indicador apresentava queda. No mês passado, cerca de 466.255 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 521.572 pedidos registrados no mesmo mês de 2019. Destes, 61,8% dos benefícios foram pedidos pela internet.
No entanto, apesar da queda, a reportagem salienta que os pedidos de seguro-desemprego continuam subindo no acumulado do ano de 2020, tendo somado já o total de 5.451.312, entre 2 janeiro e 30 de setembro. Dessa maneira, o total representa um aumento de 5,7%, em relação ao acumulado no mesmo período de 2019, que totalizou 5.157.026.
No que diz respeito ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (60%). Já a faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,5%). Em relação à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo.
Nos setores econômicos, os serviços representaram 42,4% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,8%), pela indústria (14,8%) e pela construção (9,5%).
Conforme explica a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego.