Após 12 anos vestindo a camisa do Internacional, o meia D’Alessandro já decretou seu ponto final como jogador do clube: 31 de dezembro de 2020. O argentino anunciou nesta segunda-feira que não irá renovar seu contrato com o clube.
O camisa 10 comunicou a decisão ao lado do presidente Marcelo Medeiros. Em entrevista coletiva o jogador fez o comunicado. De acordo com D’Ale, a decisão é pessoal.
“Minha vida no Inter termina em 31 de dezembro. A decisão tem sido amadurecida há alguns meses. Pela sequência da carreira, não poderia deixar até o fim. Por isso, resolvi antecipar o anúncio. O Inter seguirá gigante como é. Eu seguirei como atleta, mas não sei por quanto tempo”.
Segundo o atleta a despedida do Colorado não significa aposentadoria. D’Alessandro seguirá a carreira por outro clube.
O argentino desembarcou no Beira-Rio em agosto de 2008. Está no clube desde então, com um breve hiato de uma temporada em 2016, quando defendeu o River Plate por empréstimo.
Pelo Inter, D’Alessandro conquistou a Sul-Americana (2008), Libertadores (2010), Recopa (2011), seis Gauchões (2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015) e duas Recopas Gaúchas (2016 e 2017).
Confira o comunicado de D’Alessandro:
“A decisão tem sido amadurecida há alguns meses. Pela sequência da carreira, não poderia deixar até o fim. Por isso, resolvi antecipar o anúncio. O Inter seguirá gigante como é, e o D’Ale como atleta. Seguirei como atleta, mas não sei quanto tempo. Encerro minha história.
Criei uma história aqui importantíssima. A decisão é exclusivamente pessoal. Não deixe que esta decisão seja levada para a questão política. Não tem relação com política, grupo. Quero fechar a minha história muito vitoriosa e bonita aqui no clube. Esta é a verdade.
Quem for para outro lado, está mentindo. Queria agradecer aos torcedores. Minha postagem no Instagram nada tinha a ver, mas sobre a biografia que lançarei. Inter, Inter… é muito difícil resumir em palavras 12 anos, 13 títulos, centenas de vitórias e momentos importantes.
Saí muito novo do River, fui para a Europa. Voltei à Argentina e aí surgiu a chance de jogar em um grande do Brasil. Para mim, o maior. Construí uma relação limpa, bonita, com momentos de turbulência.
Temos 40 dias e dedicaremos tudo ao Inter. Não é nosso melhor momento, todos sabem, mas nada está perdido. Todos têm oscilado e temos chances, sim. Sabemos a dimensão do confronto de quarta (contra o Boca). Aqui está o mesmo grupo que já fez coisas grandes no ano. Este é o comunicado que precisava dizer para não esquecer nada e não usassem informações erradas.”