Na segunda-feira (30/11), o governo russo anunciou a liberação do primeiro lote da vacina contra o novo coronavírus (Covid-19), batizada de Sputnik V, que será aplicada no Domodedovo Central City Hospital, situado na zona sul de Moscou, capital da Rússia.

Segundo informações preliminares do hospital, os médicos residentes interessados em receber o imunizante precisaram se registrar em um site do governo russo com antecedência e trazer um teste de Covid-19 com resultado negativo. O comunicado frisa que as primeiras pessoas receberam a vacina ainda na semana passada.

Na terça-feira (24/11), o governo do país já havia anunciado que a Sputnik V tem 95% de eficácia, após a segunda dose. No entanto, os resultados não foram publicados em revistas científicas e analisados por outros pesquisadores.

Cabe frisar que a Rússia foi o primeiro país a registrar uma vacina contra a Covid-19 no mundo, em agosto deste ano. Entretanto, o anúncio gerou preocupação entre cientistas, entre outros motivos, por causa do anúncio dos testes de fase 3 e da vacinação em massa de forma simultânea.

Em solo brasileiro, o governo russo firmou uma parceria com o governo do Paraná para produção da Sputnik V. Em novembro, o fundo russo que financia o desenvolvimento da vacina anunciou que o Brasil poderia começar a produzi-la neste mês de dezembro.

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