No próximo dia 14 a edição da renomada revista americana ‘Time’ chega as bancas com uma retrospectiva impactante sobre o que representou o ano de 2020 para a grande maioria. A publicação reconhece que a humanidade já enfrentou outros momentos difíceis na história, a exemplo das duas guerras mundiais, no entanto, afirma que a maior parte da população é muito nova e não viveu essas tragédias passadas, nem nada parecido com o cenário que foi instalado em virtude da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Meu trabalho como crítica de cinema é olhar os filmes e descobrir suas conexões com o mundo e com nossas vidas. Se 2020 fosse um filme distópico, você provavelmente desligaria depois de 20 minutos”, destaca o texto assinado por Stephanie Zacharek, que é escritora e crítica de cinema.

Em seu texto, Zacharek também ressalta que a sensação de impotência foi a ameaça mais debilitante deste ano. Ela ainda tece críticas relacionadas apostura do presidente americano Donald Trump na condução da crise provocada pelo novo coronavírus.

“Desde o fascimo nos anos 1930, não enfrentávamos tantos acontecimentos anormais que foram distorcidos de forma tão flagrante por liderança que é como uma aberração. Enfrentamos o indizível apenas para sermos enganosamente assegurados de que não era nada demais”.

“O pior ano de todos”, é assim que a revista americana Time descreve o ano de 2020.

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