Na tarde desta quarta-feira (9/12), um grupo formado por proprietários de bares e restaurantes realizaram um protesto no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Eles são contra uma das medidas determinadas pela prefeitura na segunda-feira (7/12): o fechamento dos estabelecimentos da região mais cedo ao longo dos finais de semana.
Com a determinação, que segundo a gestão municipal visa evitar aglomerações nas ruas do bairro boêmio em virtude do aumento de casos do novo coronavírus (Covid-19) na cidade, nas sextas-feiras, sábados e domingos, os estabelecimentos do referido bairro só podem funcionar até 17h.
No momento do anúncio, o prefeito ACM Neto (DEM) frisou que a ação também foi motivada após o registro de constantes aglomerações nas ruas do Rio Vermelho, sobretudo, durante o último fim de semana.
Nesta quarta-feira, o grupo de manifestantes frisou que o objetivo do ato foi chamar a atenção da prefeitura para abrir um canal de comunicação e propor outras medidas, mais flexíveis, de controle de pessoas.
Ao todo, a manifestação pacífica da presente data reuniu cerca de 200 pessoas e não provocou interferências no trânsito. O protesto começou por volta das 16h50 e terminou aproximadamente às 17h30.
Mais detalhes
Após o registro de aglomerações nos bares e restaurantes do Rio Vermelho e também de Itapuã, a prefeitura de Salvador determinou que os estabelecimentos terão que fechar as portas a partir das 17h nas sextas-feiras, sábados e domingos.
No caso dos cinemas, teatros, casas de espetáculos e clubes sociais, eles serão fechados. Nos clubes, somente atividades esportivas estão permitidas. Os fechamentos vão até dia 23 de dezembro.
Ademais, os estabelecimentos poderão funcionar a qualquer horário de segunda a quinta-feira.
Na segunda-feira, Neto também anunciou a abertura de 40 novos leitos até dia 20 de dezembro. Eles ficaram distribuídos entre: Hospital Municipal (10), Hospital Salvador (10) e Hospital Sagrada Família (20).
Ainda na segunda-feira, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), voltou a falar sobre o rápido crescimento de casos e admitiu que a Bahia vive uma 2ª onda da Covid-19.
Só não vão chorar pelo leite derramado
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