O missionário baiano Marcelo Fernandes que mora em Katmandu, capital do Nepal, disse que está vivendo de forma improvisada após o terremoto que atingiu o país com magnitude de 7,8 no sábado (25). Fernandes é natural de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e mora na há um ano e dois meses na cidade asiática com a mulher e dois filhos, um deles nascido em Katmandu. Ele é missionário evangélico e trabalha em um projeto social com crianças carentes no país.
Esta é a segunda vez que ele está no Nepal. No momento do terremoto, Fernandes estava em uma vila próxima à Índia, também atingida pelo tremor. Todos da família dele estão bem, mas parte da casa em que moram ficou destruída e, por enquanto, eles não conseguem voltar para o Brasil.
"O governo fala pra gente não entrar em casa, até que tudo se normalize. Então, eu estou morando com meus dois filhos na garagem de casa, nós fizemos uma espécie de cabana aqui e aqui a gente tem feito tudo", disse Marcelo Fernandes em vídeo enviado para a família.
O desejo do missionário é voltar para o Brasil com a família, mas ele enfrenta algumas dificuldades. "Recursos financeiros que ele não tem e também o acesso lá, o aeroporto que ele disse que está com pouco movimento, né? No aeroporto está com difilculdade, então ele está aguradando isso", disse a mãe de Fernandes.
Outro caso
O analista do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que estava desaparecido no Nepal entrou em contato com a família na segunda-feira (27). De acordo com parentes, Manuel Ursino Tenório de Azevedo Junior, de 52 anos, informou que conseguiu comprar passagem de retorno para o Brasil e deve chegar até o final da semana. Manuel Tenório é natural de Recife (PE), mas mora em Itabuna, região sul da Bahia, há cerca de 20 anos. O analista do TJ-BA tem três filhas, duas moram em Itabuna e uma mora em Brasília (DF).*G1.