Onze pessoas estão com suspeita de febre chikungunya de mais de 40 que apresentaram os sintomas da doença em Praia Grande, no subúrbio ferroviário de Salvador, de acordo com a Vigilância Epidemiológica.
A dona de casa Suzana Garcia começou a sentir dores no corpo há alguns dias e manchas apareceram em toda a pele. Na casa em que mora, na Rua Pedro Gordilho, a família toda apresentou os sintomas, inclusive a neta, que teve febre alta.
"Eu sinto dor no corpo todo. Eu achei que aquelas dores eram da fibromialgia, porque eu tomo remédio controlado para passar as dores. Tomei uns três remédios. Quando eu acordei, fui tomar banho, quando eu olhei para o meu corpo estava todo empolado", afirma.
"Nós fizemos investigação desses casos. Não só de febre chinkungunya e de dengue, mas também estamos analisando outros agravos, como rubéola. E ainda, além disso, nós fizemos uma coleta de água e não identificado nenhuma patologia. A água estava dentro dos padrões normais aceitáveis. Nós estamos adotando as medidas de controle", relata.
Dos 42 moradores que sentiram mal estar, 11 apresentaram sintomas clássicos da doença, como dores e inchaços nas articulações. A doença é transmitida pelo mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. A pessoa picada pelo mosquito contaminado tem pelo menos 80% de chance de desenvolver a chinkungunya.
De setembro do ano passado até agora, foram notificados 97 casos em Salvador. Quatro casos casos foram confirmados e 61 pacientes ainda aguardam resultados. Em toda Bahia, foram, ao todo, 2747 casos foram notificados em 90 municípios. Feira de Santana é a cidade com maior número de casos confirmados – 1009. Adultos de 20 a 49 anos são os mais atingidos. As mulheres representam 64% dos pacientes que tiveram a chincungunya.
As informações são do G1