O governador Rui Costa (PT), endossou a operação da Polícia Federal (PF) realizada esta semana, que investiga o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP). Rui não entrou em detalhes sobre as investigações, mas garantiu que a ação faz parte da ação da polícia investigar.
Negromonte é suspeito de envolvimento no escândalo de lavagem de dinheiro da Petrobrás. “Faz parte da investigação. Acho que quem não fez nada errado, não tem o que temer. Portanto, as pessoas que tem plena consciência de que não fizeram nada errado, estão com a consciência tranquila, e não tem nenhum problema de estarem sendo apurados seus documentos ou contas bancárias”, disse o governador, durante solenidade de renovação do Fundo de Cultura, na noite desta terça-feira (14).
Nesta terça-feira, a PF deflagrou uma nova fase da Lava Jato, denominada Politeia, que cumpriu 53 mandatos em várias partes do país. Foram investigados o gabinete do conselheiro, Mario Negromonte, em Salvador. De acordo com informações de policiais federais, uma ação ocorre em frente ao prédio em que mora o conselheiro no Alto Itaigara.
O ex-deputado e ex-presidente do Partido Progressista (PP) foi denunciado pelo delator Alberto Yousseff, no processo que investiga corrupção na Petrobras, a Operação Lava Jato. Considerado o segundo maior caso de corrupção do mundo, o esquema de corrupção na Petrobras foi identificada através da operação Lava Jato.
Em uma das delações, Alberto Yousseff afirma que Mário Negromonte passou a “se autofavorecer mediante a apropriação em seu próprio favor, a maior, dos valores”, repassados através do esquema de corrupção. O delator afirma que em uma única operação foram repassados R$ 5,5 milhões para Negromonte. Ele também declara que o conselheiro do TCM/BA era um dos líderes políticos da corrupção, sendo responsável pela extensão política do esquema, junto ao PP.