Políticos baianos de oposição aos governos estadual e federal fazem coro em redes sociais para que, ao invés de Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ocorra renúncia da presidente. O Ex-ministro da Integração nacional e atual presidente estadual do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, postou em seu Twitter que a nação está sofrendo um “esgarçamento”, e que a renúncia de Dilma seria uma atitude menos traumática para o Brasil.

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A pedagoga e ex-candidata à deputada federal, Rose Bassuma, destacou o corte da energia de dois prédios da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, esta semana como o retrato do “caos” que o país vive:rose

 

Enquanto isso, a presidente Dilma convocou 12 ministros para mobilizar as bancadas de seus partidos para impedir que as propostas de Impeachment entrem na pauta do Congresso. Ela também pede apoio à população para “melhorar as ações do governo”, com o propósito de deixar sua administração mais participativa:

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Segundo o jornal Estadão, em Brasília. o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desengavetou 17 pedidos para tirar Dilma da cadeira de presidente. Ele também teria pedido aos autores, que ajustassem os documentos dentro das exigências regimentais. O incomum é que, quando as petições não se enquadram no formato, elas são remetidas direto ao arquivo. A iniciativa de Cunha gerou um selo de lealdade entre oposicionistas ao presidente da Câmara, que agora é investigado pela Operação Lava Jato, sob suspeita de corrupção, supostamente tendo exigido US$ 5 milhões da Petrobrás, segundo delação à justiça.