Um médico, acusado de contratar pessoas para assassinar o presidente do Haiti, foi preso no domingo (11). Cidadão haitiano, ele teria como plano assumir o controle do país após a morte de seu governante, Jovenel Moise, morto por um esquadrão de 28 indivíduos, que invadiram sua residência e fizeram diversos disparos de armas de fogo.

O suspeito, Charles Emmanuel Sanon, vive na Flórida, nos Estados Unidos, mas voltou ao Haiti em junho, com um grupo de colombianos que fazia sua segurança. De acordo com o diretor da polícia nacional, Léon Charles, o homem chegou em um avião privado com objetivos políticos.

As autoridades identificaram sua participação no plano criminoso depois de interrogar 18 colombianos presos na semana passada. Estes dizem terem sido contratados pelo médico através de uma empresa de segurança venezuelana que tem sede no estado da Flórida.

“Quando nós, a polícia, bloqueamos o avanço desses bandidos depois de terem cometido seu crime, a primeira pessoa para quem um dos agressores ligou foi Charles Emmanuel Sanon”, afirma o diretor da polícia do Haiti. Na sequência, Sanon teria entrado em contato com outras duas pessoas tidas como autores intelectuais do homicídio do presidente Jovenel Moise. No entanto, suas identidades não foram reveladas.

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