O Instituto Cigano do Brasil divulgou nota pedindo que o poder público tome providências sobre o suposto massacre que comunidades vêm sofrendo na Bahia. De acordo com a nota oficial, policiais militares têm atacado os ciganos de Vitória da Conquista e região, desde que o tenente Luciano Libarino Neves e o soldado Robson Brito de Matos foram mortos na cidade, na terça-feira (13).
Através de abaixo-assinado, a organização pede o apoio do governo da Bahia, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, ONU, e comissões de Direitos Humanos do Senado e da Câmara dos Deputados. O Instituto conta que há relatos de terror dos que vivem na cidade do sudoeste baiano.
“Ocorreu um conflito entre dois policiais à paisana e uma família cigana do distrito de Zé Goçalves, que resultou na morte imediata de dois policiais e dois ciganos. Entretanto, após o conflito, segundo relatos, policiais vêm promovendo uma verdadeira caçada e matança junto a todas as famílias ciganas da cidade e região”, pode-se ler na nota. Eles ressaltam que comunidades inteiras não podem ser criminalizadas por atos individuais e cobram uma imediata intervenção para garantir a vida dessas pessoas.
O grupo destaca também que não compactua com atos ilícitos e respeita os órgãos de segurança, mas repudia a generalização que está sendo promovida. “Se tentam nos matar nos unimos para sobreviver e lutar por nossa dignidade e justiça”, o instituto concluiu ao divulgar o documento, que tem a assinatura de 66 líderes ciganos. O Bahia No Ar entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e aguarda retorno.
Kkkk. Mataram policiais, todos sabem como são os ciganos!