“Estamos revoltados com o fato de o homicídio ter sido avaliado como culposo, quando há vários sinais de que o jovem já teria premeditado tudo, caracterizando crime doloso”, destaca o coordenador da segurança da Ronda Escola de Camaçari, Carlos Santos em entrevista ao portal Bahia no Ar na manhã desta sexta-feira (11), se referindo ao assassinato do vigilante Roque Felix Santa Rosa, 57 anos, morto no mês passado a golpes de faca por um aluno no Colégio Estadual Cidade de Camaçari, onde a vítima trabalhava.
Por outro lado à assessoria de comunicação da policia civil afirma que o assassino Everton Santiago da Fonseca, de 20 anos foi autuado por crime doloso duplamente qualificado por motivo torpe classificado hediondo.
A delegada Maria Tereza que está à frente das investigações, enfatizou que a resposta a população foi dada no momento em que o autor do crime foi detido. “A prisão do homicida foi efetuada e essa era resposta que tínhamos que dar a população. Quanto a essa questão da penalidade, o Código Penal está disponível para todos, basta pesquisar e entender.”, disse.
Em depoimento, Everton alegou ter matado o vigilante a mando de um traficante como forma de pagamento para uma dívida. Em seguida afirmou que o vigilante estaria atrapalhando seu trabalho, se referindo ao tráfico de drogas dentro da escola.
Seguranças solicitam apoio
A categoria reforça a importância da intensificação do policiamento nas escolas de Camaçari. “A situação não está nada boa, a violência cada dia mais presente pedimos mais apoio da ronda escolar da policia militar”, declarou Carlos Santos.
O acusado foi transferido no inicio deste mês para a Cadeia Pública do estado.