O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, referente a semana 18 de 2022, as notificações prováveis de dengue mais que dobraram em relação ao mesmo período do ano passado, alta de 146,5%, saindo de 307.133 para 757.068 casos.
Além disso, o reagente usado para fazer o exame que confirma a doença está esgotado na rede pública e privada.
De acordo com o Ministério da Saúde, a entrega de novos kits moleculares para o diagnóstico de dengue, chikungunya e zika está prevista para junho, mas os insumos para tratamento têm sido enviados.
Os casos notificados à União pelos municípios e estados subiram 56,7% (de 542.970 para 850.657 pacientes) e os confirmados aumentaram 65,7% (de 254.836 para 422.342 contaminados).
A recomendação do órgão federal é que os casos de dengue sejam “confirmados por critério laboratorial ou por critério clínico-epidemiológico”, segundo documento da pasta.
Para locais onde não for possível fazer exames laboratoriais, “a recomendação é seguir os protocolos de diagnóstico por critério clínico, notificando o caso suspeito com o diagnóstico por critério clínico-epidemiológico”.
A nota diz ainda que na “impossibilidade de realização de confirmação laboratorial específica ou para casos com resultados laboratoriais inconclusivos, deve-se considerar a confirmação por vínculo epidemiológico com um caso confirmado laboratorialmente”.