Nesta segunda-feira (23/11), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a falar sobre o Auxílio Emergencial, como das vezes anteriores, ele frisou que o governo não pretende estender o benefício concedido desde maio de 2020, aos desempregados e trabalhadores informais atingidos economicamente pela da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Durante um evento virtual, promovido na presente data por uma empresa de investimentos, Guedes afirmou que existe pressão política pela prorrogação do auxílio e que a área econômica está preparada para reagir caso exista uma “segunda onda” da Covid-19.

No entanto, na visão de Guedes, a Covid-19 já “cedeu” e “está descendo”, inclusive, essa seria a principal razão pela qual o Auxílio Emergencial não seria mais necessário, tendo em vista que a economia “está voltando forte”.

“A ideia é que o auxílio emergencial se extingue no final do ano. A economia está voltando forte, a doença está descendo”, garantiu Guedes.

“Eu não estou dizendo duas ou três semanas. Eu estou dizendo, de 1,3 mil, 1,4 mil mortes diárias, a coisa caiu para 300, 250. Agora, parece que voltou para 350. É uma tragédia de dimensões imensas, é terrível essa epidemia que abateu sobre o Brasil […]. Contra evidência empírica, não há muito argumento. Os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força”, completou o ministro.

Na sequência, ele ainda destacou: “Do ponto de vista do governo não existe a prorrogação do auxílio emergencial. Evidente que há muita pressão política para isso acontecer. É evidente que tem muita gente falando em segunda onda, etc. e nós estamos preparados para reagir a qualquer evidência empírica. Se houver uma evidência empírica, o Brasil tiver de novo mil mortes, tiver uma segunda onda efetivamente, nós já sabemos como reagir, já sabemos os programas que funcionaram melhor”, afirmou o ministro.

Inicialmente, o governo começou a fazer os pagamentos do Auxílio Emergencial em maio deste ano. À época, era previsto que ele só iria durar até julho. Porém, o benefíico foi prorrogado uma primeira vez até setembro e, uma segunda vez, até dezembro de 2020.

No início, o valor era R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.

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