Nesta quarta-feira (21) o ministro da Economia, Paulo Guedes informou que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está na lista das 17 estatais que serão privatizadas ainda neste ano de 2019. No entanto, a privatização de estatais precisa de aval do Congresso. As informações são do G1.

Dentre as justificativas que constam no estudo para privatizar os Correios, o Ministério da Economia pontua interferências políticas na gestão da empresa, ineficiência, greves constantes e perda de mercado para empresas privadas na entrega de mercadorias vendidas pela internet, o e-commerce.

Já nos estudos para a venda da estatal, o Ministério da Economia aponta o rombo de R$ 11 bilhões no fundo de pensão dos funcionários, o Postalis. Ademais, o Postal Saúde, o plano que atende aos funcionários, tem um rombo de R$ 3,9 bilhões.

Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal ( STF) decidiu que o governo federal não pode vender estatais sem aval do Congresso e sem licitação quando a transação implicar perda de controle acionário.

Na manhã de hoje, questionado sobre privatizações, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que as empresas vão entrar primeiro no Programa de Parceria de Investimentos (PPI), para depois começar o processo de privatização.

“Ah, não é vão ser privatizadas, vão entrar no PPI para começar o processo de privatização”, declarou o presidente.

Bolsonaro ainda afirmou que o processo dos Correios se encerra neste ano, mas que é um processo demorado, justamente porque precisa de aval do Congresso.

“A privatização dos Correios passa também [ainda em 2019], segundo decisão do Supremo, pela Câmara, pelo Congresso Nacional. Então, é um processo longo, não é rápido, bastante longo”, finalizou.

Estudo do Ministério da Economia diz que ‘Correios são vaca indo para o brejo’

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