Revelações nada satisfatórias para aqueles que reclamaram, só pela hipótese, de que a venda do acarajé seria proibida pela FIFA no período da Copa do Mundo de 2014.

Agora a reclamação é outra, o valor que será cobrado pelo bolinho trazido por escravos africanos, que virou o símbolo típico da Bahia.

Em uma coletiva na última sexta-feira (8), com a presença da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa) e representantes da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), foi divulgado os valores, que não são nada agradáveis para o paladar dos amantes do "quitute" mais popular da Bahia.

R$ 6 é o preço para quem não se interessa pelo camarão – e R$8 para quem estiver com um pouco mais de dinheiro e puder pagar pelo ingrediente extra.

Já os outros itens presentes no tabuleiro da baiana, também ficarão com preço diferenciado – custando R$ 5, são eles: passarinha, cocada e bolinho de estudante.

Apenas seis baianas foram contempladas com a liberação para a venda, que será feita na parte externa da Arena Fonte Nova.

De acordo Rita Santos, presidente da ABAM (Associação das Baianas de Acarajé), a escolha foi feita entre as “baianas” que participaram ativamente da campanha que buscava o direito da venda do produto – e três já prestavam o serviço na antiga Fonte Nova.

Além do acarajé, que é o símbolo da região, outros itens tiveram seus valores determinados.

Água mineral, garrafinha com 500 ml: R$ 6.

Chocolate Talento da Garoto: R$7 – não foi especificado o peso – podendo ser de (100g) ou de (25g)

Cerveja Brahma R$ 9 (473 ml)

Budweiser (cerveja importada) R$ 12 – (473 ml)

Coca-Cola regular, Coca-Cola Zero, Kuat, Sprite, e Powerade”: R$ 6 (600 ml)

Cachorro-quente e pipoca: R$ 8