A torcida do Bahia não recebeu bem a notícia da contratação do lateral-direito Marcinho, na tarde desta segunda-feira (1). Os protestos nas redes sociais acontecem porque o jogador é acusado de atropelar e matar um casal de professores no Rio de Janeiro.

O caso aconteceu em dezembro de 2020, ocasião em que Marcinho estaria alcoolizado e dirigindo acima da velocidade. Ele não prestou socorro às vítimas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro o denunciou por homicídio culposo e, desde então, Marcinho vem sendo rejeitado por clubes e torcidas. No Tricolor não foi diferente, visto que frases como “Marcinho não” e “Fora Marcinho” já tomam as redes sociais.

“O Bahia é um clube que briga por tantos assuntos importantes na sociedade, não deveria contratar o Marcinho, é um passo atrás na briga pelo que o clube tanto se empenha em buscar pela sociedade”, comentou um internauta no Twitter.

As torcedoras do Tricoloucas também emitiram nota de repúdio, afirmando que “em um espaço onde tomamos pessoas como ídolos, não faz jus ter um assassino ocupando um posto que não lhe cabe”.

Em vídeo de anúncio da contratação, o diretor de futebol Eduardo Freeland destaca que o Bahia respeitará as decisões judiciais e se vale de cláusulas que protegem o clube em caso de condenação do jogador.

“Nosso contrato com o Marcinho vai até o final da Série B, em novembro. Enquanto a Justiça brasileira permitir que o atleta desenvolva o seu trabalho, o clube vai abrir as portas e dar essa oportunidade dele voltar a trabalhar”, conclui.

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