Após julgamento realizado na terça-feira (7), no Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna, o homem acusado de matar o personal trainer Lucas Souza Dias, de 25 anos, em setembro de 2014, foi condenado a 18 anos de prisão, em regime fechado,. A vítima foi morta a tiros em uma lanchonete, no momento em que saía da academia onde trabalhava.

Felipe Victor Barros foi preso dias depois do crime, em São Paulo, e estava no presídio de Itabuna. O acusado é ex-companheiro da namorada de Lucas, e não aceitava o fim do relacionamento. O júri terminou por volta das 23h de terça-feira. Além da sentença, três testemunhas foram indiciadas por crime de falso testemunho.

Segundo informações publicadas pelo G1 Bahia, logo no início da audiência, a defesa tentou mostrar erros no processo para adiar o júri. O Ministério Público contestou, e a juíza Márcia Melgaço não aceitou o pedido de adiamento. A defesa de Felipe negou a participação dele no crime.

Felipe Victor foi condenado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, quando a vítima é morta por motivo fútil, não tem como se defender do criminoso, e também por ter colocado a vida de outras pessoas em risco.

O crime

Lucas Souza Dias foi morto em 19 de setembro de 2014, em uma lanchonete no bairro de Fátima, em Itabuna. Ele estava lanchando quando o ex-namorado da companheira da vítima chegou a bordo de um veículo e fez vários disparos contra ele. Felipe foi preso dias depois do crime.

Segundo o delegado, o personal trainer Lucas Souza Dias já havia registrado ocorrência em uma delegacia de Itabuna, antes do crime, afirmando que vinha recebendo ameaças de morte feitas pelo ex-companheiro da namorada. A jovem namorava o rapaz assassinado há cerca de quatro meses. Para a polícia, ela disse que também recebeu ameaças do ex via mensagens por celular.

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