A justiça decidiu, nesta terça-feira (20), que os quatro envolvidos no assassinato da cantora gospel Sara Mariano vão à júri popular. A informação foi divulgada pelo advogado da família da vítima, Rogério Matos, e reforçada em seguida pelo próprio poder judiciário.
Além disso, o profissional afirmou que existia um pedido de liberdade provisória, que tinha sido solicitado pela defesa do quarteto, mas que foi negada pelo juizado. Assim, Ederlan Mariano (marido apontado como mandante), Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque prosseguirão presos até o momento do júri, que ainda não tem data marcada.
Todos eles estão no mesmo presídio: o Complexo da Mata Escura, localizada em Salvador. Desde que a prisão foi convertida para preventiva, os suspeitos foram levados para a cadeia como medida de segurança – e para impedir possíveis fugas após a explosão do caso, que chocou a Bahia em outubro de 2023.
Sara foi morta em uma emboscada, supostamente tramada pelo esposo, no dia 24 daquele mês. Ela saiu de casa, no bairro de Valéria, para um culto evangélico em Dias D’Ávila – que nunca aconteceu. Três dias depois seu corpo foi encontrado carbonizado, às margens da rodovia BA-093.