Uma nova forma de tratamento para o Alzheimer está disponível no SUS. O remédio rivastigmina, já disponibilizado em comprimido e solução oral, agora também é disponibilizado em forma de adesivo transdérmico.

Segundo informações do G1, a rivastigmina faz com que ocorra um aumento de uma substância chamada acetilcolina, que está reduzida no cérebro de quem tem Alzheimer, mas a medicação pode causar sintomas gastrointestinais como náuseas e diarreia, diminuição do apetite e dor de cabeça.

A adição do adesivo à lista de remédios do SUS representa uma melhoria na qualidade de vida de alguns pacientes. Conforme a publicação, por ser colocado na pele, a absorção do remédio se dá ao longo do dia e por isso tem menos efeitos colaterais, especialmente no sistema digestivo.

Segundo Rodrigo Schultz, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer, o adesivo também garante que não haja flutuação da dose: “Sendo por via transdérmica, há uma liberação contínua e regular ao longo das 24h, impedindo a ocorrência de flutuação de dose, ou seja, aumentos e reduções da medicação no organismo conforme ela segue sendo metabolizada.”

Além disso, de acordo com Schultz, muito pacientes se recusam a fazer uso de remédios via oral e muitas vezes tiram o medicamento da própria boca após a administração.

“Com o adesivo ele não consegue fazer isso. Além disso, como a absorção é por via cutânea, há uma redução sensível na possibilidade da existência de efeitos colaterais, principalmente gastrointestinais”, explica.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, causada pela morte progressiva de células do cérebro, prejudicando funções como memória, atenção e orientação e linguagem, o que gera graves consequências para qualidade de vida dos pacientes. A doença não tem cura.

 

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