Desde o dia 28 de maio parada por causa da greve dos servidores, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), divulgou em nota nesta quarta-feira (12), afirmando que o semestre letivo 2015.1 não será cancelado e que os alunos matriculados terão as cargas horárias das disciplinas garantidas.
Além disso, o semestre 2015.2 deve ocorrer normalmente, em período a ser definido, quando a situação decorrente das greves for normalizada e o calendário acadêmico for reformulado, com a definição inclusive de um novo período de matrícula.
A greve de professores e servidores técnicos administrativos atinge quatro universidades federais da Bahia. A paralisação começou em 28 de maio e segue sem definição sobre o término, de acordo com as entidades que representam as categorias. Cruzaram os braços a maior parte dos funcionários das universidades federais da Bahia (Ufba), do Recôncavo da Bahia (Ufrb), do Oeste da Bahia (Ufob) e do Vale do São Francisco (Univasf). Somente a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) não está em greve. Em contato feito pelo G1, as instituições e os comandos de greves informaram que não têm dados sobre o número de profissionais que aderiram ao movimento.
A presidente do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub), Claudia Miranda, disse que atualmente as universidades estão “praticamente” paralisadas. “Na Ufba, é muito difícil definir percentual neste momento, até porque calendário já teria se encerrado de qualquer forma e o novo não começou por conta da greve”, apontou. Segundo ela, apenas atividades essenciais estão mantidas, como pesquisas em laboratórios e que dependem de financiamento por meio de edital.
Na última assembleia, que contou com 131 professores, eles chegaram a pedir a suspensão do primeiro semestre para a Reitoria. A Ufba não tem, até o momento, uma resolução sobre como o calendário será reorganizado. As aulas do segundo semestre começariam em 3 de agosto.