Na manhã deste domingo (30), o governador (do Rio de Janeiro) afastado, Wilson Witzel, usou as redes sociais para fazer uma série de publicações, em uma delas, ele informou que irá passará o dia no Palácio Laranjeiras “trabalhando em sua defesa”.

“Passarei o domingo trabalhando na minha defesa, que, infelizmente, está sendo cerceada. Estou sendo linchado politicamente por contrariar interesses poderosos. Não descansarei até demonstrar que fui enganado e provar minha inocência”, escreveu Witzel no Twitter.

“Enquanto foram encontrados R$ 8,5 milhões em espécie com o delator, o ex-secretário Edmar, em minha casa nada foi achado, salvo contratos com notas fiscais emitidas. Ainda assim, o MPF resolveu considerá-los ‘propina’”, acrescentou.

No que diz respeito às acusações apresentadas contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF), o governador afastado também se posicionou, garantindo que “jamais compactuou com atos de corrupção”.

“Não posso responder por atos de terceiros que tenham agido de má-fé. Jamais compactuei com os atos de corrupção patrocinados pelo ex-secretário Edmar. Ele traiu a todos nós e, pelas investigações, já vinha sendo corrupto desde 2016”, assegurou Witzel.

Um dia antes, no sábado (29), Witzel foi diagnosticado com uma prostatite (inflamação da próstata), e, por isso, ele precisou ir ao Hospital Copa D’or, situado em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o governador afastado, seu estado de saúde é bom e que não houve qualquer agravamento.

Afastamento

Na sexta-feira (28), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), através do ministro Benedito Gonçalves, determinou o afastamento imediato de Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro, no prazo de 180 dias (seis meses).

A decisão foi motivada por suspeitas de fraude em compras na área da saúde durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Witzel também foi denunciado pela Procuradoria-geral da República (PGR).

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