A quantidade de água utilizada pelo consumidor na tarifa mínima vai diminuir a partir de agosto. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (15) pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa). A diretoria do órgão que solicitou o aumento, aprovado pela Agência Reguladora de Saneamento Básico (Agersa).

A principal mudança é a criação de uma nova faixa de consumo, entre 7 e 10 metros cúbicos (m³) de água por mês. Com isso, a tarifa mínima cobrada pela Embasa passará a ser aplicada para quem consome até 6m³ mensais.

Na nova faixa (7m³ a 10m³), cada metro cúbico excedente do volume mínimo terá o valor de R$ 1,09 na categoria residencial normal, R$ 0,98 na categoria residencial intermediária e R$ 0,76 na categoria residencial social.

O gerente da unidade de controle interno da Embasa, Victor Mota, diz que em todo o país, desde 1970, a cobrança pelos serviços de água e esgoto seguia uma estrutura de subsídio cruzado e progressividade. Ele trata a novidade. “O que isso quer dizer? Que, nas faixas de consumo iniciais, o custo real do metro cúbico não é cobrado integralmente do consumidor, pois os usuários que utilizam o serviço de forma mais econômica recebem subsídios como forma de garantir seu acesso ao serviço a preços módicos […]”, pontua.

A Agersa aprovou, na semana passada, reajuste de 8,8% na conta de água. A agência entendeu que as contas da Embasa estão desequilibradas. O aumento vai entrar em vigor a partir de junho.

0 0 votos
Article Rating