Desde 2017, a pequena camaçariense, Júlia Oliveira, de 13 anos, sofre com dores extremas causadas por artrite idiopática juvenil. A avó de Júlia, Tereza Cristina, que faz o apelo, diz que a neta chega a pensar em deixar de viver por tantos desconfortos que sofre diariamente.

De acordo com Sociedade Brasileira de Reumatologia, a “também denominada artrite reumatoide juvenil, é uma doença inflamatória crônica que acomete as articulações e outros órgãos, como a pele, os olhos e o coração. A principal manifestação clínica é a artrite, caracterizada por dor, aumento de volume e de temperatura de uma ou mais articulações”.

Há quase cinco anos, a família de Júlia luta para conseguir o medicamento adequado para a adolescente, o Biológico Adalimumabe (Humira), uma ampola de 40 mg, de 14 em 14 dias. Uma caixa com apenas duas doses custa cerca de R$10 mil, valor que não é acessível na renda da família.

Ainda segundo a Sociedade de Reumatologia, a incidência da artrite idiopática juvenil é desconhecida no país, mas dados provenientes de países da América do Norte e da Europa indicam que cerca de 0,1 a 1 em cada 1.000 crianças têm essa doença.

O remédio estava sendo distribuído pelo Centro de Infusões e Medicamentos Especializados da Bahia (Cimeb), mas a instituição afirma que a medicação está em falta para o fornecimento. A mãe da Júlia, Priscila Oliveira, pede a solidariedade da população para fazer uma compra direta, contribuindo com uma vaquinha virtual. A meta é alcançar R$30 mil, que deve durar pelo menos, pelos próximos três meses. Para contribuir, acesse aqui.

A vó de Júlia compartilhou um vídeo nas redes sociais pedindo ajuda para amenizar a dor da adolescente; veja.

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