A Bahia registrou um aumento de 544% no número de casos de chikungunya, em comparação com o mesmo período de 2019. Os municípios com mais registros foram: Feira de Santana (677), Nova Fátima (73), Esplanada (61), Irará (53) e Santo Amaro (50).

A capital baiana, aparece com um aumento de aproximadamente  740% no número de casos da doença, nos três primeiros meses de 2020. Segundo informações da Secretaria de Saúde da cidade, de 1º de janeiro até o dia 13 de abril do ano passado, Salvador havia contabilizado 217 casos de chikungunya. Neste ano, levando em consideração o mesmo período, foram 1.606 pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.

A infectologista Clarissa Cerqueira pontuou que, a cada quatro ou cinco anos, são esperados surtos da doença. Ela alertou ainda que um paciente infectado com o novo coronavírus também pode ter chikungunya, por isso, os cuidados devem ser redobrados.

“São vírus diferentes, e tem a possibilidade de uma pessoa adquirir duas infecções”, explicou.

Coronavírus

Nesta segunda-feira (20), conforme boletim atualizado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), até às 18h, a Bahia tinha 1.377 casos confirmados do novo coronavírus. Até às 12h06 de hoje, o número de infectados pela doença era de 1.341.

O 47º óbito pela doença no estado também foi notificado na noite desta segunda, porém, o falecimento ocorreu na quarta-feira (15) passada. A vítima era uma mulher de 60 anos de idade, com histórico de comorbidades. Ela estava internada em um hospital público de Salvador, e também era residente da capital baiana.

Ademais, 5.357 casos foram descartados; 351 pessoas estão recuperadas e 158 encontram-se internadas (64 em Unidade de Terapia Intensiva – UTI).

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