Mais de 560 mil brasileiros já foram atingidos por um novo golpe que promete material escolar gratuito, através do compartilhamento em aplicativos de mensagens instantâneas. Os cibercriminosos aproveitaram-se da alta procura por esses produtos nos primeiros dias do ano para enganar suas vítimas. A informação é da Kaspersky Lab, produtora de softwares de segurança.

Segundo o site Veja, o golpe é cometido através de uma mensagem de WhatsApp que circula desde o dia 03 de janeiro, prometendo, caso seja compartilhada com mais cinco amigos, amostras grátis de produtos da empresa Faber-Castell, especializada em material escolar.

Após compartilhar, o usuário é redirecionado para uma página que requisita informações pessoais para que supostamente os produtos fossem entregues. A intenção é roubar dados a serem utilizados em campanhas futuras pelos cibercriminosos.

Conforme a publicação, a partir de então, o golpe é diferente dependendo do sistema operacional da vítima. Para o IOS, após vários redirecionamentos é oferecido a instalação de aplicativos legítimos, com os quais os criminosos ganham por cada download. Já no Android, utilizado por cerca de 80% dos brasileiros, a vítima pode escolher entre baixar um aplicativo malicioso ou ser redirecionada para uma página com muitas propagandas, com as quais os infratores lucram.

De acordo com Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky, o WhatsApp continuará a ser o alvo principal dos criminosos “O timing é sempre o de escolher temas que atraiam o maior número possível de visitantes ao site fraudulento e, assim, potencializar os ataques”, afirma ele.

Outro aplicativo utilizado no golpe é o Facebook Messenger, responsável por mais de 950 redirecionamentos. Ao acessar a página maliciosa, a vítima tem a opção de compartilhar a ‘promoção’ pela ferramenta. A ação mostra a busca dos cibercriminosos por novos modelos, a fim de ampliar o leque de pessoas atingidas.

Como se proteger

De acordo com a empresa, além dos softwares especializados em segurança, o usuário pode tomar algumas atitudes de prevenção, como evitar clicar em links dos quais não se sabe a procedência. Além disso, deve-se prestar atenção na URL dos links antes de clicar, atentando-se a possíveis erros ortográficos, por exemplo.

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