Várias alunas do Colégio Militar de Salvador foram vítimas de uso da inteligência artificial para produção de imagens íntimas, que circulam em sites pornográficos. A situação foi revelada nesta quarta-feira (25), e pelo menos 17 garotas tiveram seus rostos usados em fotos íntimas de outras mulheres, por meio de edição.

Além disso, há registro de ofensas e injúrias cometidas contra as estudantes, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental II, e do 1º ano do Ensino Médio. De acordo com informações, os autores do crime seriam garotos do 9º ano do Colégio, que vendiam as edições por até R$50.

Dentre as ameaças cometidas pelos suspeito, havia a hipótese de realizar um estupro coletivo. Por conta disso, a instituição decidiu mudar a distribuição de alunos nas turmas do 9º ano, enquanto a investigação prossegue.

Procurada pelo portal BNews, o Colégio Militar afirmou que “não coaduna com qualquer atitude dessa natureza e busca sempre conscientizar seus alunos acerca do uso correto das tecnologias, possuindo um programa de educação digital que orienta todos os seus integrantes sobre o assunto em tela”, atendendo todos que procuram pela gestão para denunciar o caso, ofertando apoio psicológico.

Ainda não se sabe se o crime será averiguado pela Polícia Civil, que não se pronunciou sobre o tema.

 

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