Na tarde de quarta-feira (28/02), a família do padre Alessandro Campos enfrentou momentos de terror. Em uma entrevista, o pároco compartilhou detalhes da invasão à residência deles, localizada no interior de São Paulo.

Segundo o relato do padre, sua mãe e padrasto foram ameaçados de morte por criminosos que utilizaram um serrote, gerando grande comoção e preocupação na comunidade local. Este é um acontecimento extremamente alarmante que merece total atenção das autoridades e solidariedade da população.

“Foram horas de terror, amarraram eles, pediam pelo cofre, ameaçavam a minha mãe de cortar o pescoço dela com uma serra, de cortar o braço do meu padrasto, ela dizia que eu não tinha cofre. E foram momentos de muito terror”, conta.

Conforme relatado pelo padre, os criminosos exigiam joias e objetos de valor que ele recebe como presentes. “Eles insistiam em perguntar sobre um cofre, mas eu não possuo um. Eventualmente, eles vasculharam meu quarto, descobriram um fundo falso em uma gaveta do guarda-roupa e levaram dinheiro, joias e pertences, incluindo presentes recebidos de meus admiradores, especialmente minhas fiéis seguidoras”, lamentou o padre. Este incidente demonstra a vulnerabilidade e a necessidade de segurança para figuras públicas, além de ressaltar a importância de proteger o carinho e a generosidade de seus apoiadores.

O padre explicou que regularmente realiza transmissões ao vivo, exibindo os presentes que recebe, os quais frequentemente incluem joias e artigos de ouro. “Ontem, quando estava retornando de São Paulo para casa, para realizar a live mostrando os presentes, tentei ligar para minha mãe para avisá-la, mas ela não atendia. Ao chegar em casa, descobri que os criminosos haviam fugido levando os presentes que eu pretendia abrir durante o vídeo”, relatou. Esse episódio ressalta a importância da segurança e proteção daqueles que estão em destaque público, além de evidenciar a necessidade de medidas preventivas para resguardar a integridade e os pertences dessas personalidades.

O padre suspeita que o assalto foi premeditado. “De fato, tem uma pessoa que trabalhou no condomínio que sondava o movimento e que foi ‘cabeça’ dessa situação. Eles haviam alugado uma casa e tudo indica que eles iriam sequestrar ou minha mãe, ou eu, para essa casa por dinheiro”, diz.

“Encontramos no celular de um dos presos, fotos minhas, pesquisas sobre mim na internet. Tudo isso estava sendo organizado para, acredito eu, levar ou eu, ou minha mãe, para sequestrar”, afirma.

Para o padre, o assalto o surpreendeu pela facilidade dos bandidos em entrarem no condomínio fechado. “Para mim é uma surpresa muito grande, já que escolhi morar em um condomínio onde um dos meus vizinhos é o delegado da cidade, tenho na porta do meu condomínio a base da Polícia Rodoviária Federal, então quando cheguei no condomínio, achei que estava bem seguro”, lamentou.

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